Técnicas de estudos
Além do que já foi dito sobre como estudar melhor, não poderiam faltar dicas de técnicas de estudo que podem ajudá-lo não só a compreender melhor os conteúdos — ampliando sua capacidade de memorização —, como também permitir que você se aprofunde neles — dominando-os e se tornando um verdadeiro expert em diferentes matérias. Dessa maneira, será muito mais fácil ter um bom desempenho nas avaliações que fizer. Acompanhe:
1. Resumo
O resumo é, certamente, a técnica de estudo mais difundida — e isso não é para menos. Afinal, por meio dele, você revê regularmente tanto aquilo que aprendeu em aula quanto o que estudou por conta própria, o que facilita a fixação das matérias na sua memória.
Ao todo, existem diferentes formas de fazê-lo, sendo as mais populares os formatos descritivo e indicativo. No primeiro, você escreve à sua maneira o que entendeu ao ler os capítulos e as unidades dos livros e demais materiais didáticos. Já no segundo, o processo é mais simplista e você utiliza apenas tópicos com os assuntos mais importantes do texto.
2. Fichamento
No fichamento, por outro lado, o foco é ir além do resumo trazendo apontamentos sobre os objetivos e os conceitos que a matéria propõe. É por isso que, fora a síntese do conteúdo, há citações diretas do material estudado, a descrição de ideias e a elaboração de comentários e questionamentos acerca da obra.
3. Mapa mental
O mapa mental, por sua vez, trabalha a interconexão de informações de um mesmo conteúdo. Para fazê-lo, é preciso de uma folha em branco. No centro dela, você escreverá o tema estudado e criará tópicos ligados a ele.
Por exemplo, imagine que você está fazendo pós-graduação em Psicologia Forense e Jurídica e está se debruçando sobre a disciplina de Psicologia Jurídica. O seu mapa mental ficaria da seguinte maneira:
Psicologia jurídica (tema estudado):
– análise do comportamento criminal;
– perfis psicopatológicos;
– psicologia e suas aplicações no direito penal;
– técnicas de avaliação e laudo.
A partir daí, basta acrescentar ramificações a esses tópicos com anotações, dados, comentários e o que mais achar relevante. É uma forma bem dinâmica de aprender e que exercita bastante o cérebro.
3. Exercícios em bloco
Além das alternativas anteriores, há a resolução de exercícios em blocos — que é uma técnica indispensável para quem estuda conteúdos práticos. Ou seja, aqueles que contêm fórmulas matemáticas que devem ser testadas e exercitadas continuamente para um aprendizado eficiente.
Basicamente, ela funciona da seguinte maneira: ao organizar os seus estudos, você separa conjuntos de questões em três categorias (fáceis, moderadas e difíceis) com, pelo menos, 10 problemas em cada uma delas.
Ao terminar de ler a matéria, basta testar o seu conhecimento e avaliar em qual bloco se concentra a sua maior dificuldade. Caso seja no das questões fáceis, por exemplo, isso significa que é preciso recomeçar, pois o básico do assunto não foi assimilado ainda.
4. Simulados
Já a última técnica de estudo é o simulado. Ela é bastante indicado para quem está se preparando para realizar uma prova importante, como um concurso público, e precisa ter um ótimo resultado.
O motivo disso é bem simples: você utiliza edições anteriores do mesmo exame para medir o nível de dificuldade dele, identificar quais temas são mais abordados, analisar o formato dos enunciados das questões, contabilizar o número e a frequência de perguntas que foram anuladas e o principal: testar o seu conhecimento atual e qual pontuação ele renderia se, de fato, a avaliação fosse oficial.